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terça-feira, 7 de junho de 2011

Fofóca

Quem nunca fez uma fofoquinha?
No filme “Dúvida”, após uma mulher ter feito uma grande fofoca, foi dormir e sonhou que havia uma grande mão com o dedo apontado para ela. Ela logo pensou que aquela mão estava acusando a fofoca que tinha feito.
No dia seguinte, ela foi se confessar ao padre. Perguntou ao padre se fofoca é pecado. O padre respondeu prontamente: “Sim! Fofoca é pecado.” Então ela perguntou o que deveria fazer para ser perdoada. O padre respondeu: “Vá pra casa, pegue um travesseiro de penas e suba no telhado. Então, pegue uma faca e corte o travesseiro. Depois você vem falar comigo.”
A moça foi pra casa, fez como o padre havia pedido e voltou ao padre. O Padre perguntou: “Você cortou o travesseiro com a faca?” Ela respondeu: “Sim, Padre.” O padre perguntou qual havia sido o resultado. Ela respondeu: “Penas... Penas por todos os lados.” O padre diz a ela: “Agora eu quero que você vá e busque todas as penas que voaram com o vento”. A moça respondeu: “Mas Padre, isso não pode ser feito. Não sei para onde elas foram. O vento as espalhou por todos os cantos.” Então o padre responde: “É exatamente isso que acontece com a fofóca.”
Esta história nos leva a uma grande reflexão sobre as “fofoquinhas” que nós espalhamos por aí. Elas se vão com o vento e é impossível buscar todas as penas de volta. Algum travesseiro rasgado ficará destruído por aí.
Tiago capítulo 3, versos 5-12, diz: “Vejam como uma grande floresta pode ser incendiada por uma pequena chama! A língua é um fogo. Ela é um mundo de maldade, ocupa o seu lugar no nosso corpo e espalha o mal em todo o nosso ser. Com o fogo que vem do próprio inferno, ela põe toda a nossa vida em chamas. O ser humano é capaz de dominar todas as criaturas e tem dominado os animais selvagens, os pássaros, os animais que se arrastam pelo chão e os peixes. Mas ninguém ainda foi capaz de dominar a língua. Ela é má, cheia de veneno mortal, e ninguém a pode controlar.”
Deus deu um mandamento especificamente falando para controlarmos a língua. O oitavo mandamento diz: “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.” O Apóstolo Paulo lembra a congregação de Roma que eles deveriam “honrar” o próximo e não destruí-lo (Rm 12). O resumo dos 10 mandamentos é: Amar a Deus de todo o coração e amar ao próximo.
Mas como isso é difícil. Muitas vezes o ser humano busca nas pequenas coisas da vida amar só a si próprio e esquecer o seu próximo e também de Deus. Pelo ser humano ser assim, um pecador nato, é que Deus morreu na cruz. Quão maravilhoso é saber que Deus perdoa os nossos grandes pecados espalhados pelo vento e que não precisamos sair a procura das penas.
Contudo, isso não deve nos fazer preguiçosos e continuar fofocando. Agora perdoados, devemos querer controlar a nossa língua e o nosso viver. É uma tarefa árdua, mas temos que nos dedicar a ela, pois nossa tarefa é amar e não destruir.

Sócrates, o grande filósofo, após um de seus discursos públicos, foi parado por um rapaz que queria lhe contar algo. Sócrates diz a ele: “O que você vai dizer já passou pelas três peneiras?” O rapaz pergunta: “Três peneiras?” Sócrates diz: “Você já passou isso pela peneira da ‘verdade’, ou seja, tem certeza que isso é verdade? Se passou por essa peneira, vamos à segunda. Já passou isso pela peneira da ‘bondade’, tem certeza que isso é para o bem de alguém e não para o mal? Se passou por estas duas, vamos à terceira. Já passou isso pela peneira da ‘necessidade’, ou seja, você tem certeza que é realmente necessário me dizer isso? Se passou pelas três peneiras, aí você pode me dizer.”
Como será que seria o mundo se peneirássemos mais o que falamos por aí? Com certeza não destruiríamos tantos travesseiros. Mas, àqueles que já espalharam milhares de penas pelo mundo, saiba que a morte de Jesus Cristo pagou pelo teu pecado. Acredite no perdão dele e viva de forma responsável diante do mundo que lhe foi dado: Não destrua, antes construa inspirado no amor de Deus por ti.

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