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terça-feira, 17 de abril de 2012

Aborto e Liberdade


          Um dos vídeos mais acessados no youtube nesta última semana, fala sobre “aborto”. Em apenas dois dias, o vídeo teve mais de 337 mil acessos. Nele, o autor dá sua opinião sobre a legalização do aborto, sendo a favor da legalização do mesmo. Uma frase que chama atenção, quando tece sua opinião sobre o simples aborto, é: “o que você não pode fazer é obrigar as pessoas a viverem no mesmo padrão moral e ético que você tem.”

                Ou seja, segundo o vídeo, a lei de proibição do aborto deveria ser mudada porque não podemos obrigar pessoas a viverem no mesmo padrão moral e ético. Isso é preocupante. Em breve, os assaltantes vão querer derrubar a lei contra o crime porque ninguém pode ser obrigado a viver certo padrão ético. Assim como, alguns políticos acharam que não podiam ser obrigados a serem honestos para ocupar cargos eletivos (lei da ficha limpa).

O vídeo enfatiza bastante a liberdade, afirmando que a mulher deve ser livre para escolher o que quer: se permanece com o bebê ou não. A liberdade enche os olhos do ser humano. Mas o que é liberdade? Parece-me muito claro que muitos acham que liberdade é o direito de eu fazer o que eu quiser da minha vida. Contudo, se seguirmos essa linha, logo nos complicaremos. Ex.: “Se eu posso fazer o que eu quiser, então eu posso tirar a vida de alguém apontando uma arma e apertando o gatilho.” Seria isso liberdade? Muitos responderiam: “Ah, não! Lógico que não.” Então, por que deveríamos permitir tal liberdade contra um bebê? Ou, falando da liberdade de cada indivíduo, cadê a liberdade do bebê?

Através da lógica concluímos que, se seguirmos estes ideais de liberdade, algumas pessoas devem ser livres para tirar a liberdade de outras. Seria esta a liberdade tão almejada pelo ser humano?

Por simples esperteza deveríamos concluir que essa tal liberdade será prejudicial a nós mesmos e ao mundo em que vivemos. Portanto, prefiro ainda seguir aquela liberdade ensinada por Deus, que faz bem a mim e ao mundo em que vivo. Romanos 7.6 diz que eu sou livre para servir a Deus e ao próximo. Esta liberdade é salutar, pois não visa que eu elimine ou diminua alguém para que eu me sinta livre. Pelo contrário, ela preza pela minha educação e amor prevendo servir a liberdade do meu próximo. Assim, se seguíssemos a corrente, é certo que também nos beneficiaríamos dela.

Sigamos o Exemplo de Jesus Cristo, que em tudo era livre, pois é o próprio Deus, contudo, a completa liberdade o moveu a servir o ser humano com a sua própria vida. Assim Jesus disse: “Quem quiser ser importante, que sirva os outros, e quem quiser ser o primeiro, que seja o escravo de vocês. Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida para salvar muita gente.” (Mateus 20.26-28) Sem dúvida essa liberdade seria loucura aos olhos de um mundo no qual cada um busca a sua liberdade, não importando se eu preciso matar um bebê, ou pisar em alguém ao longo do caminho. Muito embora, se reflito um pouco sobre a existência humana, não demorarei a concluir que essa liberdade Bíblica é a única que faz algum sentido e que, viver essa liberdade utópica que temos buscado, é loucura.
P. Ismael Verdin

terça-feira, 10 de abril de 2012

TITANIC Completa 100 anos

            No próximo final de semana (14 e 15 de abril), completam-se 100 anos do naufrágio do Titanic. No dia 14 de Abril de 1912, o Transatlântico Titanic, que ia de Southampton, na Inglaterra, para Nova York, nos Estados Unidos, chocou-se com um iceberg no Oceano Atlântico e acabou naufragando. Foi uma catástrofe. O número de mortos foi de 1523 pessoas.

       O Titanic era o maior e mais forte transatlântico de seu tempo. Como dizia o capitão: “nada poderia afundá-lo”. Hoje, 100 anos depois, o Titanic deixa uma lembrança importante a todo ser humano: “Não importa o quão seguro e forte você seja, aqui neste mundo você nunca estará completamente seguro.” Ao ser humano, que tende a colocar a sua fé naquilo que é e tem, essa notícia causa angústia e temor.

            Lembramos, então, donde deveria vir a segurança e força do ser humano: “Amar a Deus de todo coração e amar ao próximo como a si mesmo”. Foi para isso que fomos criados. Nossa segurança não está nas coisas que temos e, muito menos, em nosso estatus social; mas sim, no amor. Ela brota da certeza de ser amado por Deus e na ação de amar ao seu próximo. A segurança vem da certeza de que Deus guia a minha vida e que, por mais que eu não compreenda, sei que estando nas mãos de Deus eu estou seguro.
            Ao falar de Naufrágio, o profeta Isaías anunciou algo interessante: “Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará. Quando passar pelo meio do fogo, as chamas não o queimarão.” (Is. 43)

            Diante desse versículo, surge facilmente a pergunta: Mas, então, como 1523 pessoas se afogaram no acidente do Titanic? Devemos nos lembrar da mensagem da páscoa: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?” Muitos pensam que a morte é o fim. Esquecem-se da promessa que diz: “você não se afogará.”

            Por mais que as águas do mar da vida venham a te cobrir, se confiares em Cristo como teu salvador, saiba que nunca te afogarás. Pois, a morte para Deus não é o Fim. Ele provou isso quando ressuscitou ao terceiro dia. Onde os olhos humanos não veem solução, Deus é a solução. “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”, disse Jesus. Desejamos que todos entendam que a verdadeira Paz e Segurança vêm dessa esperança: Cristo venceu a morte.
            Ao compreender a mensagem da páscoa, as palavras de Isaías fazem sentido: “Quando você atravessar águas profundas, eu estarei ao seu lado, e você não se afogará.” Amém.

Pastor Ismael Verdin