Há momentos na vida de todo ser humano
em que um apagão repentino acontece. Problemas surgem do nada, desarmonia vem
sobre a família, doenças e outras muitas situações parecem tirar a luz e a
energia dos nossos dias.
O profeta Isaías, ao escrever os últimos
versículos do oitavo capítulo de seu livro, parece estar desenhando um quadro
com quatro tonalidades de preto: “Escuridão, Trevas, Sofrimento e Angústia.”
Quem estava sendo desenhado dentro deste quadro era o povo de Zebulom e
Naftali.
Zebulom e Naftali eram tribos que viviam
na fronteira e sempre eram os primeiros alvos de invasores. Assim, muitas vezes
um apagão repentino vinha sobre eles. Eram destruídos, roubados e largados na
escuridão do sofrimento e da angústia.
Mas o capítulo 9 começa anunciando a
mudança: “O povo que andava na escuridão viu uma forte luz; a luz brilhou sobre
os que viviam nas trevas.” Há uma luz na escuridão!
Mas que luz é essa? O povo de Zebulom e
Naftali por vezes pensou que essa luz poderia vir deles próprios: do seu
exército ou dos seus acordos de proteção com outros povos. Entretanto, tudo
isso falhava e a escuridão continuava.
Isaías foi categórico ao dizer donde
emana essa luz: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu.” A luz
profetizada por Isaías aos que estavam nas trevas e angústia, era um menino que
nasceria e ser chamado de Deus forte.
Esse menino também fora conhecido pelo
nome de “Jesus”. Ele é o verdadeiro Deus trazendo luz ao nosso viver. A luz não
vem de nós mesmos e da nossa esperteza em acordos humanos, mas sim, do Príncipe
da Paz, Pai da Eternidade e Deus Forte: Jesus Cristo. Que A Luz brilhe sobre a
escuridão de sua vida, para que o quadro preto seja revertido em alegria,
júbilo, paz e esperança eterna. Amém.
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